À Lapa
Vicente Moragas
Ah a Lapa
Re-evita-alisa-a-dor
poder plural
Banhada à concreto
Tijolos de mãos escravas
plurifacetadas escravas
na redenção do rio
Arquétipos personificados
sustentam os trilhos
arqueados em trocas
acuadas pela liberdade
Ruas em seta, incertas
nos cantos, os risos
transcende rumo ao passado
num infinito vazio.
re-me-mora-me
e me habita
como sopro do ébrio
e me magnetiza
e me atrai escarrando em seguida
Não me amas, me ensinas.
Lapa na minha pele, como tatuagem.... |
Vicente Moragas
Ah a Lapa
Re-evita-alisa-a-dor
poder plural
Banhada à concreto
Tijolos de mãos escravas
plurifacetadas escravas
na redenção do rio
Arquétipos personificados
sustentam os trilhos
arqueados em trocas
acuadas pela liberdade
Ruas em seta, incertas
nos cantos, os risos
transcende rumo ao passado
num infinito vazio.
re-me-mora-me
e me habita
como sopro do ébrio
e me magnetiza
e me atrai escarrando em seguida
Não me amas, me ensinas.
2 comentários:
Querido Vicente... eu adorei o poema, a tatuagem, meu amigo de sempre!
Besos, Jeanna.
Inspiração é tudo nessa vida. Suas palavras sobre a Lapa emocionam e nos remetem às sensações vividas ali.
Ficou LINDO!
Li umas 3 vezes só pra sentir a vibração dessa sonoridade maravilhosa.
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