Festival de Cinema Europeu de Brasília....
Salvo as ressalvas a toda a organização deste festival, destaco o filme 14 kilómetros (2007), escrito e dirigido por Gerardo Olivares.
Confesso ter assistido a este filme, com dois olhares, e não por que eram dois olhos e nos outros eu fiz questão de fechar um deles.
Com uma visão anterior, muito crítico, e com a visão pós-filme, as duas passo a opinião a seguir:
A primeira visão que tive do filme, foi a de um projeto iniciante de um diretor que utiliza de clichês cinematográficos para descrever uma história, com direito a presente de colar da sorte no momento da despedida dos imigrantes, reconhecimento do personagem somente pelo colar, quase no fim do filme, cenas de caminhada nas dunas da áfrica, cena de mapa e tracinho vermelho durante a viagem. Porém os clichês e as cenas de iniciante do diretor não comprometeram a história do filme, nem a delicadeza com que o assunto é tratado.
A segunda visão veio em decorrência do final, antes dos créditos aparece a seguinte frase da repórter e autora ROSA MONTERO, "Seguirán viniendo y seguirán morriendo, porque la historia ha demostrado que no hay muro capaz de contener los sueños", do artigo da mesma no site oficial do JORNAL EL PAÍS, no site http://www.elpais.com/articulo/portada/Suenos/matan/muros/inutiles/elpepspor/20060618elpepspor_16/Tes/
Agora, um rápido contato meu com esta autora, como conheci Rosa Montero:
Andando pelas Ruas do Centro, na época trabalhava próximo à gomes freire e pegava o ônibus para casa quase em frente ao campos do santana.
Atravessei a esquina e vi um sebo, com muitos livros expostos no meio da rua, uma enorme quantidade de livros com a capa branca e rosa, entitulados "A LOUCA DA CASA", de uma autora até então para mim desconhecida ROSA MONTERO, todos sendo vendidos pelo preço absurdo e abusivo de R$ 1,00 (Hum Reaus). Achei muito caro, tentei barganhar com o vendedor, mas nada, não houve choro que abaixasse esse preço. Duvidei da qualidade da autora, mais ou menos uns cinquenta exemplares, porém, stava pareado com uma penca de livros do Eça de Queiroz, também a R$ 1,00, então decidi comprar o livro, tanto o do Eça quanto o da Rosa, e me descapitalizar de uma forma incalculável, teria que fazer maiores economias naquele mês.
Nos momentos íntimos do interior do banheiro, quando a leitura se faz necessária, comecei a ler o livro, e sem ter nenhum problema físico, químico ou psicológico, não sai de lá enquanto não acabei o livro de ROSA.
Literalmente me prendeu a atenção, e o que mais fosse necessário ser preso, para me libertar a imaginação, sonhei com aquele livro, e hoje o recomendo a todos.
Este processo acima faz o leitor ter idéia do meu frio na barriga ao ver no fim do filme 14 Kilómetros o texto de Rosa Montero. Ao chegar em casa claro que fui consultar o Santo Oráculo Google e encontrei então o artigo de El País.
Impressionante como o Diretor se inspirou neste arquivo e conseguiu transcrevê-lo tão bem para a telona. A própria idéia (favor leia o artigo) de que o dinheiro e o risco gasto na travessia seria maior que os gastos na criação de um negócio próprio que firmasse o desenvolvimento de alguns países da África.
Interessante pensar que ninguém deixa a sua terra por que quer e sim por que há uma nescessidade, há uma visão além e uma fantasia que pode não ser bem correspondida.
Há um risco, e o risco faz tudo ficar mais interessante, quanto maior a adrenalina mais a vontade de alcançar a meta,e mais obstinação se tem em busca de um sonho.
Corra para assistir o filme e, aproveitando o embalo, salte sobre os muros que ainda aprisionam os seus sonhos.
Salvo as ressalvas a toda a organização deste festival, destaco o filme 14 kilómetros (2007), escrito e dirigido por Gerardo Olivares.
Confesso ter assistido a este filme, com dois olhares, e não por que eram dois olhos e nos outros eu fiz questão de fechar um deles.
Com uma visão anterior, muito crítico, e com a visão pós-filme, as duas passo a opinião a seguir:
A primeira visão que tive do filme, foi a de um projeto iniciante de um diretor que utiliza de clichês cinematográficos para descrever uma história, com direito a presente de colar da sorte no momento da despedida dos imigrantes, reconhecimento do personagem somente pelo colar, quase no fim do filme, cenas de caminhada nas dunas da áfrica, cena de mapa e tracinho vermelho durante a viagem. Porém os clichês e as cenas de iniciante do diretor não comprometeram a história do filme, nem a delicadeza com que o assunto é tratado.
A segunda visão veio em decorrência do final, antes dos créditos aparece a seguinte frase da repórter e autora ROSA MONTERO, "Seguirán viniendo y seguirán morriendo, porque la historia ha demostrado que no hay muro capaz de contener los sueños", do artigo da mesma no site oficial do JORNAL EL PAÍS, no site http://www.elpais.com/articulo/portada/Suenos/matan/muros/inutiles/elpepspor/20060618elpepspor_16/Tes/
Agora, um rápido contato meu com esta autora, como conheci Rosa Montero:
Andando pelas Ruas do Centro, na época trabalhava próximo à gomes freire e pegava o ônibus para casa quase em frente ao campos do santana.
Atravessei a esquina e vi um sebo, com muitos livros expostos no meio da rua, uma enorme quantidade de livros com a capa branca e rosa, entitulados "A LOUCA DA CASA", de uma autora até então para mim desconhecida ROSA MONTERO, todos sendo vendidos pelo preço absurdo e abusivo de R$ 1,00 (Hum Reaus). Achei muito caro, tentei barganhar com o vendedor, mas nada, não houve choro que abaixasse esse preço. Duvidei da qualidade da autora, mais ou menos uns cinquenta exemplares, porém, stava pareado com uma penca de livros do Eça de Queiroz, também a R$ 1,00, então decidi comprar o livro, tanto o do Eça quanto o da Rosa, e me descapitalizar de uma forma incalculável, teria que fazer maiores economias naquele mês.
Nos momentos íntimos do interior do banheiro, quando a leitura se faz necessária, comecei a ler o livro, e sem ter nenhum problema físico, químico ou psicológico, não sai de lá enquanto não acabei o livro de ROSA.
Literalmente me prendeu a atenção, e o que mais fosse necessário ser preso, para me libertar a imaginação, sonhei com aquele livro, e hoje o recomendo a todos.
Este processo acima faz o leitor ter idéia do meu frio na barriga ao ver no fim do filme 14 Kilómetros o texto de Rosa Montero. Ao chegar em casa claro que fui consultar o Santo Oráculo Google e encontrei então o artigo de El País.
Impressionante como o Diretor se inspirou neste arquivo e conseguiu transcrevê-lo tão bem para a telona. A própria idéia (favor leia o artigo) de que o dinheiro e o risco gasto na travessia seria maior que os gastos na criação de um negócio próprio que firmasse o desenvolvimento de alguns países da África.
Interessante pensar que ninguém deixa a sua terra por que quer e sim por que há uma nescessidade, há uma visão além e uma fantasia que pode não ser bem correspondida.
Há um risco, e o risco faz tudo ficar mais interessante, quanto maior a adrenalina mais a vontade de alcançar a meta,e mais obstinação se tem em busca de um sonho.
Corra para assistir o filme e, aproveitando o embalo, salte sobre os muros que ainda aprisionam os seus sonhos.
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