No dia 02 de dezembro às 09:00 horas, dei entrada no centro cirúrgico do Hospital Santa Helena para uma cirurgia de artroplastia total do quadril como cura para a síndrome de perthes. O hospital foi escolhido pela proximidade com a minha residência e pela confiança total no médico, Dr. Kildare Oliveira Costa, que trouxe meu presente de natal mais cedo. Pra se submeter a uma cirurgia, tem que se ter muita empatia e confiança no seu médico . Recomendo-o, para quem precisar passar pelo mesmo procedimento em Brasília. Ótimo como profissional, melhor enquanto pessoa.
Já o Hospital, tudo a desejar. No primeiro momento pós cirúrgico, fui direcionado para a UTI que só merece elogios. Todos os profissionais muito atenciosos, entre médicos, enfermeiros, auxiliares e técnicos, nutricionistas, fisioterapeutas. No dia seguinte, fui direcionado a um quarto que mais parecia um muquifo.
De início, percebemos que o ar-condicionado cuspia água no leito do paciente, e foi preciso chegar a cama mais pro lado. Depois minha mãe notou, já que era minha acompanhante, goteiras no banheiro tão intensas que se represadas resolveriam a questão do Belo Monte. Voltando à seriedade, um chão molhado no meio do banheiro poderia provocar uma queda num paciente com eu ou em uma senhora como a minha mãe.
Se não fosse só a péssima infraestrutura, que me fez pedir pra voltar pra UTI, tivemos que contar com enfermeiras que pareciam estar viciadas no facebook pois não desgrudavam o olho do monitor do computador na recepção, ou então tinham passado pra um nível mais difícil do jogo paciência.
Merece destaque a atenção, dedicação e presteza de alguns técnicos de enfermagem e de todas as fisioterapeutas, pessoas que me ajudaram a ter uma recuperação celere e sair logo do hospital.
Porém o pior ainda está por vir. No dia 05, depois de 3 dias de operado, por volta de 11:00 horas da manhã, fui me locomovendo com dificuldades paraa represa o banheiro empurrando uma cadeira de rodas já que o hospital não dispunha de andador para os pacientes e com a ajuda de minha mãe, para o banho antes do almoço. Duas moças arrumavam o meu quarto e eu fiquei trancado com minha mãe no banheiro me arrumando. Retornei, deitei na cama, almocei, pois haviam trazido o almoço, e dormi. Minha mãe foi almoçar num shopping perto pois só eu tinha a obrigação de comer a insossa comida do hospital. Nesse meio tempo enquanto dormia, fui acordado ainda sonolento por 2 entradas para medicação.
Minha mãe chegou trazendo suco e iogurte e não tinha mais como repor o sono perdido de noite. Pedi a ela então que me passasse o meu celular, que estava em cima da bancada desde as 11:00 quando entrei pro banho. Nunca mais tivemos notícias do celular. Por acreditarmos ser um descuido nosso, minha mãe revirou o quarto inteiro até o dia seguinte pela manhã já com a ajuda e a presença do meu pai recém chegado do Rio e com as plantonistas da limpeza do dia, que não eram as mesmas do dia anterior. Às 11:00 horas depois de me levantar para novo banho, meus pais reviraram o único lugar do quarto que ainda não havia sido checado, o meu leito. Não estava lá. O celular havia sido bloqueado no dia anterior por descuido de pagamento da fatura e ligar pra ele não era uma opção viável.
Ligamos para a hotelaria e pedimos que fosse checado junto à lavanderia se por acaso não havia sido levado por descuido, o que foi negado no final da tarde. Diante de todo o exposto ficou a última opção MEU CELULAR FORA FURTADO. Ele sumiu no intervalo de 11:00 às 14:30 do meu quarto, período em que só entraram funcionários do HOSPITAL SANTA HELENA.
Ao falar com a Ouvidoria, fomos informados que o Hospital não se responsabiliza por objetos no interior dos quartos, o que mais pareceu uma piada do que cláusula de contrato uma vez que a todo o momento o fluxo de funcionários nos quartos é muito grande. Havia um cofre, mas por excesso de confianção não foi pedido a chave, até porque o meu Motorola I1 ficaria mais na minha mão do que em um cofre quase inacessível.
Vão-se os anéis, ficam-se os dedos, denunciamos na delegacia e vamos aguardar investigação, mas cuidado quem acredita em hospitais com nomes de santos que trazem a idéia de sossego e boa recuperação. A santidade já é lenda em muitos deles.
Já o Hospital, tudo a desejar. No primeiro momento pós cirúrgico, fui direcionado para a UTI que só merece elogios. Todos os profissionais muito atenciosos, entre médicos, enfermeiros, auxiliares e técnicos, nutricionistas, fisioterapeutas. No dia seguinte, fui direcionado a um quarto que mais parecia um muquifo.
De início, percebemos que o ar-condicionado cuspia água no leito do paciente, e foi preciso chegar a cama mais pro lado. Depois minha mãe notou, já que era minha acompanhante, goteiras no banheiro tão intensas que se represadas resolveriam a questão do Belo Monte. Voltando à seriedade, um chão molhado no meio do banheiro poderia provocar uma queda num paciente com eu ou em uma senhora como a minha mãe.
Se não fosse só a péssima infraestrutura, que me fez pedir pra voltar pra UTI, tivemos que contar com enfermeiras que pareciam estar viciadas no facebook pois não desgrudavam o olho do monitor do computador na recepção, ou então tinham passado pra um nível mais difícil do jogo paciência.
Merece destaque a atenção, dedicação e presteza de alguns técnicos de enfermagem e de todas as fisioterapeutas, pessoas que me ajudaram a ter uma recuperação celere e sair logo do hospital.
Porém o pior ainda está por vir. No dia 05, depois de 3 dias de operado, por volta de 11:00 horas da manhã, fui me locomovendo com dificuldades para
Minha mãe chegou trazendo suco e iogurte e não tinha mais como repor o sono perdido de noite. Pedi a ela então que me passasse o meu celular, que estava em cima da bancada desde as 11:00 quando entrei pro banho. Nunca mais tivemos notícias do celular. Por acreditarmos ser um descuido nosso, minha mãe revirou o quarto inteiro até o dia seguinte pela manhã já com a ajuda e a presença do meu pai recém chegado do Rio e com as plantonistas da limpeza do dia, que não eram as mesmas do dia anterior. Às 11:00 horas depois de me levantar para novo banho, meus pais reviraram o único lugar do quarto que ainda não havia sido checado, o meu leito. Não estava lá. O celular havia sido bloqueado no dia anterior por descuido de pagamento da fatura e ligar pra ele não era uma opção viável.
Ligamos para a hotelaria e pedimos que fosse checado junto à lavanderia se por acaso não havia sido levado por descuido, o que foi negado no final da tarde. Diante de todo o exposto ficou a última opção MEU CELULAR FORA FURTADO. Ele sumiu no intervalo de 11:00 às 14:30 do meu quarto, período em que só entraram funcionários do HOSPITAL SANTA HELENA.
Ao falar com a Ouvidoria, fomos informados que o Hospital não se responsabiliza por objetos no interior dos quartos, o que mais pareceu uma piada do que cláusula de contrato uma vez que a todo o momento o fluxo de funcionários nos quartos é muito grande. Havia um cofre, mas por excesso de confianção não foi pedido a chave, até porque o meu Motorola I1 ficaria mais na minha mão do que em um cofre quase inacessível.
Vão-se os anéis, ficam-se os dedos, denunciamos na delegacia e vamos aguardar investigação, mas cuidado quem acredita em hospitais com nomes de santos que trazem a idéia de sossego e boa recuperação. A santidade já é lenda em muitos deles.
3 comentários:
É amigo...
vida em hospital é uma loucura mesmo e quando menos esperamos, as coisas podem piorar, sempre!!!
Passei pela experiência de ficar internado, com febre amarela, no Hospital Santa Luzia... tirando as excessões, pois todos os lugares temos os profissionais que realmente vestem a camisa e amam o que fazem, sofri com o atendimento.
Ainda bem que não tive nada furtado... e olha que, por excesso de confiança, deixei bastante coisa espalhada pelo quarto: computador, celular, modem de internet... enfim, essas coisas que viram nossos apêndices. Mas passou, sobrevivi e estou bem!!!
Com vc, será o mesmo...
logo vc sairá dai e este episódio ficará numa lembrança bem distante!!!
Sucesso na recuperação...
beijo.
Vlw Alessandro, já to de alta, na casa dos meus pais no Rio, recuperando da cirurgia.
Abraços
Como está a correr a recuperação da cirurgia?
Infelizmente sofro do mesmo, que maldição... :s
E a cirurgia é o próximo passo para mim.
Muita força.
Cláudia Soares.
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