Leve e espontâneo, o Documentário Pedrinha de Aruanda (2007), de Andrucha Waddington sobre Maria Betânia, tem momentos emocionantes e alguns tropeços.
Sob os refletores principais, encontramos a religiosidade de Betânia logo nas primeiras cenas, e a relação de amor e tensão com a mãe, não sei se impressão minha, mas pareceu uma tensão no olhar entre as duas, algo como sendo uma antiga questão a ser sanada que foi esquecida pelo amor e orgulho mútuos.
Em cenas, alguns momentos sublimes, todos eles de músicas e interpretações, e um ou outro de poesia.
Nos tropeços encontramos um câmera buscando a lágrima da cantora, com tamanha ênfase, como se logo após o zoom, entrariam os créditos do domingão do faustão (oh loco, meu). Uma outra derrapagem foi a viagem à caichoeira, que só se tornou válida pelo respeito e reverência que Maria Betania se mostra diante da universalidade de suas crenças.
No mais encontramos um diretor ansioso por buscar momentos inéditos na relação de Maria Betania com sua família. E, não conseguindo.
No momento de maior emoção, um resgate saudosista das conversas na varanda, com música e conversas, e interpretações de letras, e desafinações. As mais lindas desafinações que se tem notícia na história de cantores, pois são aquelas feitas em casa, na conversa e na canção informal.
Um questionamento é a autoria do poema Ultimato, declamado por Maria Betânia ao final do filme, não me parece de Fernando Pessoa, não tenho bases para dizer se assim o é, o que mais parece é um daqueles e-mail, com textos enormes ou pps, assinados por Fernando Pessoa ou Luis Fernando Veríssimo.
O Documentário tropeça mais não cai, firma-se nos textos, nas canções e nas poesias, muito bem interpretadas e representadas em imagens, transportam o espectador para o universo da paz, onde as conversas na varanda não tem fim, iluminadas pela Nossa Senhora do Silêncio...
Sob os refletores principais, encontramos a religiosidade de Betânia logo nas primeiras cenas, e a relação de amor e tensão com a mãe, não sei se impressão minha, mas pareceu uma tensão no olhar entre as duas, algo como sendo uma antiga questão a ser sanada que foi esquecida pelo amor e orgulho mútuos.
Em cenas, alguns momentos sublimes, todos eles de músicas e interpretações, e um ou outro de poesia.
Nos tropeços encontramos um câmera buscando a lágrima da cantora, com tamanha ênfase, como se logo após o zoom, entrariam os créditos do domingão do faustão (oh loco, meu). Uma outra derrapagem foi a viagem à caichoeira, que só se tornou válida pelo respeito e reverência que Maria Betania se mostra diante da universalidade de suas crenças.
No mais encontramos um diretor ansioso por buscar momentos inéditos na relação de Maria Betania com sua família. E, não conseguindo.
No momento de maior emoção, um resgate saudosista das conversas na varanda, com música e conversas, e interpretações de letras, e desafinações. As mais lindas desafinações que se tem notícia na história de cantores, pois são aquelas feitas em casa, na conversa e na canção informal.
Um questionamento é a autoria do poema Ultimato, declamado por Maria Betânia ao final do filme, não me parece de Fernando Pessoa, não tenho bases para dizer se assim o é, o que mais parece é um daqueles e-mail, com textos enormes ou pps, assinados por Fernando Pessoa ou Luis Fernando Veríssimo.
O Documentário tropeça mais não cai, firma-se nos textos, nas canções e nas poesias, muito bem interpretadas e representadas em imagens, transportam o espectador para o universo da paz, onde as conversas na varanda não tem fim, iluminadas pela Nossa Senhora do Silêncio...
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